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A utilização de lamas de depuração na agricultura, desde que em cumprimento com os requisitos legais, afigura-se como “...a melhor prática disponível nos termos do regime jurídico de prevenção e controlo integrados de poluição...” ( in 276/09 de 02 de Outubro).

biossólidos, valorização agrícola

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Que Futuro ?
Baseando-se nos princípios do reaproveitamento e reciclagem de factores de produção, o uso de lamas de depuração como fertilizante/correctivo de solo, continua a ser o destino mais apropriado a nível ambiental, agronómico e económico, não se vislumbrando a curto/médio prazo, outra alternativa para valorização com os mesmos benefícios para as milhares de toneladas de lamas produzidas diariamente.
Experiência
A utilização de Biossólidos em agricultura, valorização agrícola de lamas, é uma pratica que se iniciou em Portugal no início dos anos 90, e tem vindo a crescer desde essa data com óptimos resultados práticos.
Os conhecimentos adquiridos de premeio no desempenho da actividade a par com os cada vez mais e mais diversificados estudos efectuados, tanto nacionais como internacionais, vem comprovar inequivocamente que, desde correctamente aplicados, a utilização do Biosólido como fertilizante/correctivo dos solos é o melhor destino, ambiental, económico e agrícola.

Ricardo Fortunato da Silva
Nota do Autor
O paradigma de contribuir para o bem comum
A utilização de lamas de depuração na agricultura, não pode prosseguir a longo prazo sem que tenha lugar um debate de cariz informativo para a população em geral.
Hoje todas as pessoas tem a sua própria ideia, sobre uma agricultura “ideal” e amiga do ambiente. Urge portanto averiguar e promover a utilização de lamas em concordância com este modelo agrícola.
Verifica-se actualmente uma falta de coerência entre a atitude do cidadão e do consumidor... ainda que sejam a mesma pessoa:
Mostra-se a favor do reaproveitamento dos factores de produção, ao mesmo tempo adquire preferencialmente produtos:
- Sem OGM (Organismos Geneticamente Modificados);
- Isentos de pesticidas;
- Sem a aplicação de produtos químicos.
Este posicionamento dos consumidores está a obrigar os distribuidores a emitir orientações no sentido da não utilização de lamas nos seus produtos. Obrigando os produtores a optar por alternativas mais onerosas e porventura menos amigas do ambiente.
Urge por isso, integrar a valorização agrícola de lamas de depuração dentro do modelo de gestão agrícola “amigo do ambiente”, e saber se a mesma tem cabimento no ponto de vista da opinião pública.
Não devendo o agricultor ser considerado como um perigo para a saúde pública, pelo uso de uma substância que o estado português a par com a comunidade europeia autoriza regulamenta e promove.
Podendo para isso, contribuir fortemente as empresas/operadores responsáveis pelo encaminhamento da esmagadora maioria das lamas actualmente utilizadas na agricultura, alicerçando-se na experiência acumulada nos já longos anos de actividade, devem-se destacar pelo desempenho da sua actividade de uma forma séria, responsável e transparente, norteadas pela prestação de um serviço ao ambiente á agricultura e a sociedade.
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